quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Me perdendo dentro de mim cada vez mais.

O que eu sou?
O que me importa, o que me agrada?
O que me traz prazer, me arranca um sorriso sincero?

O que eu quero pra mim?
O que eu quero pra minha vida?

Por essa eu não esperava. Descovri que até aqui na minha vida, 25 anos nas costas, todo esse tempo. ... eu vivi uma vida errada. Uma atriz na minha própria vida.
E lá no fundo, fundo, do fundo de mim, hoje eu já não consigo distinguir o que é verdadeiro e sincero por mim, ou pelo papel que assumi diante essa performance dramática que venho escrevendo a mim.
Foram tantas máscaras. Tantas. Tantas. Que eu ja não seja mais qual é a minha cara.
Quando eu falo que não sei o que sou e o que quero ser, eu de verdade não sei. Não consigo acessar isso dentro de mim. Foi tanto tempo também definindo o que eu não queria mais ser. O que eu consigo pensar é no pessoal. Não sei fugir do ideal. O que é verdadeiro, simplista. Não me vem.
É tudo tão complexo. Tão desgastante. Mas tão necessário também. A quanto tempo eu to nessa? Nessa vida dramática, sofredora. E agora eu descobri o porque eu não conseguia ir pra frente.
Eu tenho que me redescobrir. Partindo de um papel em branco, hoje todo amassado e rasgado.

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