sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Eu quero amar

Muitas coisas eu conquistei, mas ao mesmo tempo que parece ter sido um ano produtivo, eu pareço não ter saído do lugar. Talvez se eu não tenha a onde ir, apenas tenha a estrada mais clara e limpa para caminhar.
Mas eu vejo o quanto muitas coisas estão bem mais perto
Muita coisa mudou

Eu dirigi menos, sai menos
Eu mudei para área especialista no meu trabalho e fui envolvida em dois projetos de melhorias sendo um deles muito importante com nosso instrumento de trabalho
Eu estou olhando para minha saúde e auto estima procurando seguir uma alimentação mais saudável e fazendo atividade física com um Personal trainer, meu corpo mudando
Descobri defeitos até então não identificados em mim como meu egoísmo e ser sim mimada demais
Parei com medicamentos psiquiátricos
Adquiri bens materiais mais tecnológicos como o iPhone e a smarttv
Me realizei em viagens das quais não achei que aproveitaria
Aumentei a popularidade das minhas fotos no Instagram e me realizei com fotos legais
Vivi menos amizades
Sai menos

sábado, 29 de março de 2014

Lá vem a baixa autoestima

E a estima está la embaixo.
Como mulher, como amiga, como profissional... Sabe quando tudo te aponta necessidade de melhora, em nada tenho conseguido dar conta. Melhoras sempre são necessárias, eu sei, mas sabe qnd vc percebe que teu valor está muito abaixo do que aos que estão ao seu redor.?! Não, eu sei que eu tenho em mim este inferiorismo e essa dificuldade gigante em enxergar meu valor, mas como mulher quando eu acho que tá rolando um interesse por alguém, vejo que não. No trabalho está ficando cada vez mais perceptível o quanto estou ficando pra trás. Como amiga? Po, eu devo ser uma péssima amiga que acha que pensa nos outros mas devo é só pensar em mim, porque cada vez mais aumenta a lista de pessoas que se afastam de mim, e as de verdade a vida nos afasta e o que falta é o carinho em querer mudar este jogo.
Aiiiiiiiii desanimo. Nessas horas eu repenso e penso, repenso. Tento buscar em mim aquela coisa de simplicidade, de altos e baixos serem a naturalidade da vida e enfim... Mas não sai do script da minha cabeça. Esse sentimento pra baixo está enfincado forte demais.

terça-feira, 25 de março de 2014

A vida é isso, qual minha dificuldade em aceita e viver?

Sera que eu vou morrer ainda na busca?
Na busca por um respiro de felicidade, na busca pela paz do meu coração?
Eu busco algo que não é real, não existe essa felicidade que eu busco. Nunca estaremos em posse dela, e sempre teremos algo que tira nossa paz. A vida é isso não é? Altos e baixos, momentos bons e ruins. A gente nunca está satisfeito com o que somos e temos, o gostinho pelo algo a mais ou por aquilo que não se tem ou não se é, faz parte da vida de todo mundo.
Mas o que me consome é esse desgosto e esta frustração que me envolve. É esse preocupar e esse descontentamento, essa espera pelo inatingível.
Enquanto eu não aceitar minha vida como é, eu vou apenas passar por ela, escrevendo um livro melodramático.
Sabe, eu não vejo estar vivendo mais uma vida errada e em esboço como até pouco eu via. Mas eu preciso estar de bem com isso. E eu não estou. Não consigo ficar e nem sei o porque. Não sei o que falta. Não sei como mudar esse jogo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Busca infinita. Será este o sentido de tudo?

Pra mim parece que não existe essa de aprender com os erros. Eles parecem ser o sentido da minha vida. Eu erro uma, duas, três vezes e não é o bastante. Até chego a prometer aprender com eles, mas a memória não me fixa o suficiente e não me assusta. E erro de novo, a mesma coisa, sem o menor pudor e com toda consciência presente.
Eu sei que ontem pode nem ter ocorrido um erro, mas o que me irrita é essa minha maldita resistência em mudanças. Sejam elas boas ou ruins, sendo acessíveis ou não, ali à minha disposição e sendo irritantemente pertinentes. Mas ficam apenas ali.
O que eu quero? O que eu busco por trás de todas essas perguntas diárias e esses desgostos definidos? Onde eu quero chegar? Essa busca é real? Ela é verdadeira e sincera? Ela é pura ou é um inconsciente disfarce? Disfarce frente a uma pessoa carente e eremita, que por penitência própria se limita a viver no deserto de seu sofrimento? Sera que eu cheguei no ponto de incorporar a meu viver essa angústia e sofrimento que sem esse óculos negro tudo me perderia sentido? A missão de minha sobrevivência seria caçar uma felicidade diária? Um mero bem estar?
A busca faz e deve fazer parte da vida de qualquer ser humano. Principalmente falando da busca pela tal felicidade. Mas viver também faz. E a felicidade não é um pacote a se ter ou não. A felicidade está em tantas coisas. Aquela "inalcançável" se trata da tal felicidade plena e completa, não é desta que eu falo. Essa eu até vejo sentido por buscar embora não eu ache que possa ser possível a ter em terra. Mas eu tô mais embaixo. Minha briga é com aquela felicidade diária. E eu não busco. Pareço caçar por esses meros momentos de felicidade. Caço como um animal busca pela sua presa a garantir sua sobrevivência. Caço como se o sentido estivesse no feito de caçar, independente do produto final a conquistar. Caço deixando escapar, porque ter ela em mãos me levaria a deixar de caçar.
Afinal, o que de verdade eu quero? É o gosto pelo lutar? É o olhar piedoso por um fracasso? É a fama de lutadora numa busca persistente? Ou eu quero independente de tudo, dos meios e do que envolve ao meu redor, chegar no meu bem estar e na minha paz? Me livrar desta capa maligna que me traz dificultar o que não faz sentido ser dificultável?
O que eu sou, o que quero ser? O que eu busco? O que me faz sentido?
Eu quero saber?

domingo, 23 de março de 2014

Maldita resistência própria

Eu tenho uma coisa em mim muito forte.

Resistência!
A tudo, a todos e principalmente a minha felicidade.

Eu gosto de errar?
Eu gosto da tristeza, da solidão, do desgosto?
Esse abismo é o sentido da minha vida?
Essa é minha identidade? Ou esse é um mal que carrego e que tá difícil de verdade me livrar?

As vezes eu confesso do fundo do meu coração que eu não sei. E sinto que saber seria toda a diferença.

terça-feira, 18 de março de 2014

O que tanto falta????

O que eu quero pra minha vida? O que tanto me falta pra ser feliz? O que eu vejo na felicidade que não encontro em mim?

quinta-feira, 13 de março de 2014

O tempo corre rápido mais é lento.

O tempo corre rápido mais é lento.
Cronologicamente corre rápido, mas é lento aos acontecimentos.
Os dias passam. Mas o tempo das coisas acontecerem não passa. Não corre nem anda. Rasteja. É desanimador. Desmotivante. E entristecedor.

domingo, 2 de março de 2014

Introvertida

Eu não vou mudar isso nunca. É de mim ser quietinha no meio de muitos que não conheço.

Sou introvertida

E isso não é errado, é apenas uma personalidade minha.
O que tenho é que aceitar e não me sentir mau por isso.

Assuma ser quieta!!!!!

Ser quieta não é sinônimo de ser chata. É apesar ser mais quieta. Claro que não vão brincar comigo como nos meus momentos ilusórios, muito menos serei eu o centro da diversão.
Mas também nada de ficar isolada antissocial. Não dá pra ser o 8 ou 80. Mas o que não dá é passar a vida toda sofrendo por querer ser de uma forma que não se é. Vamos encarar a realidade, olhe pra si e veja que estar exposta não lhe deixa confortável, não é verdade isso? Aceite como você é. Certas coisas não mudam. E não é um erro desistir de lutar, é melhor aceitar enxergando ser este o caminho, não o mais fácil, porém o mais plausível de se tomar. E outra, o palhaço da turma, todo extrovertido e brincalhão, estará sempre no centro se todos, só que não é o mundo todo que compartilha da mesma opinião que a sua, nem todo mundo se encanta com isso assim como você.
Você não precisa ser assim. Não queira ser assim só por admirar quem seja! Coloque na cabeça isso de uma vez por todas e pare de sacrificar seu bem estar por isso!!!!

sábado, 1 de março de 2014

Ô bicho do mato!!

Eu não quero ficar assim....Muda, introvertida, antissocial e isolada...
Mas eu não consigo me enturmar, NÃO VAI!
To tentando ser mais solta, despojada... mas caramba, eu não conheço ninguém. De umas 20 pessoas nesta viagem eu conheço 4 fora meus pais, que já não ajuda pq de natureza costumo ser mais travada ao lado deles.
Senhor, eu quero me divertir, a galera é bacana e está se divertindo e eu assistindo de longe, toda sem jeito tentando me parecer normal, quando por dentro estou completamente desconfortável.

Mas eu não vou fazer do meu carnaval essa bosta, me enfurnando a cada meia hora no quarto pra ajudar a passar o tempo. Não vai ser assim. Eu não sei como voi mudar essa impressão que ja coloquei sobre mim, mas NÃO VAI SER ASSIM!!!!!!!!!!! NÃO VAI!!!! EU VIM AQUI PRA ME DIVERTIR E É ISSO QUE VOU FAZER!!!!!!
Coragem, não pode ser tão difícil assim se comunicar, céus você não é de outro mundo

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Um encosto...um quebrante.

Tenho umas ondas de desânimo e esgotamento que estão ficando até que constantes ultimamente. Nao é um pensar na vida com aquela fraqueza ou me sentir triste por algum ponto não resolvido da minha vida. É como se fosse uma onda mesmo. Me pega e fica comigo por dias. Coisas boas e ruins ficam igualitárias,  como se o senso crítico e julgatório não existisse. Um fato,  um acontecimento é apenas um ponto. E não é um ponto bom e nem um ruim. Sem sofrimento,  mas tbm sem ânimo. Um pesar em viver parece. Um encosto,  um quebrante.