quinta-feira, 27 de junho de 2013

Medo no escuro

Minha insegurança puxa a depressão.  Vem com medo, com depreciação.  Sinto como se não soubesse viver. Como se existisse um saber nhé. O pior é que sim, pra mim existe, existe o meu saber ideológico.
Como posso ter duas pessoas tão distintas em mim? Alguém que julga, que se dita a experiência, que tem os certos e errados, que espera algo consciente. Em contrapartida,  existe o eu sofrido, o que nada acerta, que nada consegue. O que nenhum valor tem. Essas duas pessoas são eu, estão dentro de mim e se conflitam o tempo todo.
O equilíbrio?  No equilíbrio eu to linear,  não vem sofrimento mas não vem também nenhum sorriso. To insegura, to frágil. Me sinto no escuro e mesmo neste não posso deixar de enxergar. O esforço é grande, é diário,  é o tempo todo. Não posso cair. Mas errar também não me pode ser permitido. E será que já não estou errando? O que me garante?
Cada atitude, cada palavra, cada movimento. Em cada simples olhar e respirar eu tenho insegurança. Insegurança essa que me traz medo, que me ativa a depressão e que me faz querer correr pra bem longe disso tudo.

terça-feira, 18 de junho de 2013

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Tem certas coisas que não existem palavras que expressam. Mas o desespero está aqui. Palavras congeladas mas agonia está corroendo.