sábado, 24 de dezembro de 2011

Eu só queria estar feliz.

Eu sei que estou no meu tão sonhado mochilão,  e sei que é até um pecado reclamar ou me sentir para baixo numa condição dessas, poxa, eu to aqui, olha que sonho,. mas meu pedido era somente estar  feliz, independente de qualquer coisa, meu único pedido além de saúde-segurança, era de estar alegre, feliz e radiante, 100% da viagem, me sentir completa, de estar com o coração pulsando fortemente de tanta alegrias e adrenalina. E cá estou, escrevendo e colocando para fora parte de minhas “tristezas” e amargor. Cadê a alegria cadê a felicidade, a satisfação, o coração pulsando cadê ahhh.,..este se aquietou e foi dormir, devido a inveja, muita inveja e isso me incomoda, me magoa, me frustra, não queria ser assim, não queria sentir essas coisas, mas simplesmente sinto,  e devido muito mais por desgosto. de mais um natal em estilo miado de  mais um natal em que todos se divertem, comemoraram, se embebedam, dão risada, e eu aqui, junto as pessoas que estão ao meu redor, terminamos a noite miada,. eh, de fato o problema deve ser eu, não é possível. Porque quando estou longe, tudo com os outros saem perfeito, se divertem e o que me toma eh a inveja, e quando tento me ajuntar aquilo de que de fato eu quero, as coisas simplesmente não acontecem, miam. E estou aqui, em mais um natal, num lugar perfeito, com pessoas que dos mares e males são as que hoje as que mais posso considerar, as que tenho de melhor e mais fixo na minha vida, mas ainda assim, em meio de choros e desabafos, por culpa minha sim, talvez, mas tbm pelas circunstâncias QUE ENVOLVEM O MOMENTO: ME SINTO COM UM DEDO PODRE; EM TD QUE TOCO; DÁ ZICA!!!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Só estar bem...

Sim, é verdade, eu quero ser a gostosa, eu quero chamar a atenção, eu quero me sentir poderosa, ser uma das mais bonitas, mais provocantes. Me sentir a mais sexy. A garota do sorriso lindo, carinha e jeitinho meigo, mas com olhar misterioso, intrigante e envolvedor. Poderosa. Especial. A garota que mexe com qualquer um, aquela que encanta, enlouquece e conquista qualquer homem.
Quero ser a engraçada, a amiga, a inteligente, a bonita, a esportista, a admirada, a companheira, a garota dos sonhos e dos desejos de qualquer homem, a mulher perfeita, sim! Eu quero isso, quero causar, quero me sentir este mulherão. Não apenas a gostosa, mas a gostosona poderosa que pode poder, que tem moral e não é julgada mal.

Que mulher não quer isso???? 
Sim, passa pela minha cabeça sim que quero causa nesta viagem, quero ser a mais paquerada, a mais linda nas fotos, a que mais diverte, mais anima, mais se empolga, menos se cansa, mais decide, mais cabeça, mais calma.

MAS NÃO!!!!

Não é isso o que eu peço. Porque o que esta por trás, pela frente, do lado e em todos os lados, cantos, frestas de todos esses desejos, é o pedido, a vontade, o mais puro suplico, por estar bem. Estar feliz, radiante, completa, confiante, despreocupada, verdadeira. Me sentindo especial, me sentindo completa comigo, me divertindo de verdade, por mim só. É tudo o que mais quero. E não mais me importa estar bonita, gostosona, desejada e divertida. São apenas parte da formula da mascara que se cria para esboçar a tal suposta alegria que deveria vir do interior do meu peito, e não de fora de cada ocasião!!
Eu peço, eu suplico. Não importa o que certo ou errado for, o quão bonita ou feia, magra ou gorda, divertida ou chata, não importa mais os meios, não importa as peças. Eu só quero os finalmentes, só quero, e imploro, pela mais pura alegria e satisfação partindo e explodindo de dentro do meu coração e se irradiando para o resto do meu corpo!!! É só isso!
Eu não preciso estar linda se estiver feliz, não preciso estar comunicativa se estiver radiante. E de nada me adianta estar poderosa e comunicativa se não feliz.

domingo, 16 de outubro de 2011

Grande buraco...

Eu e meus momentos imaginários. Eu e meus desejos insaciáveis. Minhas dúvidas, meus receios, meus medos, minhas tristezas e desânimos.

Buraco profundo e impreenchível...


Quero amar, ser amada. Ver o nascer do sol mais brilhoso e o luar fechar o dia com graciosidade. Escutar os sinos da alegria, ouvir os pássaros da liberdade. Do amar, da leveza mais simples e pura do amar.

domingo, 10 de julho de 2011

Vidinha...

Minha vida está uma merda.
Eu não consigo fazer nada, sai do controle.  Estou fora de órbita só deixando o tempo passar e ser levada pela vida até o momento em que colisões aconteçam.
Eu tenho planos, eu tenho vontades, tenho incentivos, objetivos, metas. E tenho oportunidades. Só não tenho minha ação. Meu controle, meu domínio. Minha confiança e minha paz espiritual.
O tempo está passando, a vida vai se indo. Parada no tempo sei que não estou, mas também não estou caminhando, não estou indo avante. Estou sendo carregada por uma força maior, como se existisse uma corda amarrada nas minhas mãos sendo puxada pelo tempo.
Já vivi fases de inércia, já vivi muitas depressões, leves e graves, passei por crises de existência, falta de confiança, falta de reconhecimento de mim mesma. Já me vi a excluída, senti tristeza, raiva, revolta e invejas. Já desejei muito ser aquilo que não sou, já vivi num mundo que não é meu. Já quis fugir, me esconder, hibernar até que tudo estivesse realizado em minha vida. Já quis viver um sonho, já quis desistir de tudo. Já passei meses com medo de dormir, anos com vazios  dentro de mim, já me senti sozinha, já fui sozinha junto do mundo inteiro. Já me senti a ridícula, a sem graça, a sem importância e a sem inteligência. Já duvidei, questionei, desacreditei de minhas competências, de minha beleza e de meu caráter. Já me xinguei, me decepcionei, me desgostei por ser quem eu sou.
Já vivi tudo isso. Já senti tudo isso. Já fui assim. Eu sou assim.
Todas essas negatividades são parte de mim, são sentimentos, questionamentos e percepções que estão enraizadas em minha personalidade, na minha cabeça, no meu coração e em cada célula do meu corpo. É como se fosse um vírus que tivesse invadido meu DNA e por mais que eu tente liquidar ele não morre, é resistente a tudo e qualquer tratamento.
A gente cai quando passa por momentos de incertezas, coisas novas. A gente se sente inseguro, com medo, cheio de receios. Parece tudo estar fora dos eixos, parece que não vamos conseguir, vai dar tudo errado. E junta tudo, toda e qualquer agulhinha no palheiro vira uma mega tempestade. Mas tempos bons chegam, coisas boas acontecem e a tendência é se recuperar, se encher de boas energias e deixar  de lado a negatividade. Olhar pra cima, p frente, ver as coisas com esperanças.
Coisas boas tem acontecido em meio de tantas negatividades, mas nada tem sido suficiente para melhorar meus ânimos. O momento bom acontece, é bom e logo passa e abre espaço para esse olhar tristonho e desencorajado da vida.
Os altos e baixos tem sido muito instáveis. Não dá tempo de recarregar as energias. Não dá tempo de bombear adrenalina suficiente para todas minhas células, que o vírus da tristeza já toma conta de tudo.
Esperança eu tenho. Nunca deixei de ter. Mas tenho também cansaço. Muito cansaço. Eu imploro por ser mais feliz. Imploro por me sentir mais contente. Imploro por ser mais satisfeita com tudo que tenho. Por ser mais completa. Mais humana.
Sinto um bicho dentro de mim roubando minha luz, meu brilho, minha alegria da vida.
A vida é tão linda. Tantas coisas boas. Tantos sem sentimentos bons. Eu já o0s tive também. Sei como são. Mas confesso que mal lembro. O gosto mal chega se incorporar em minha memória direito, e já vai se embora.
É disso que eu falo. Só imploro por ser mais feliz.

sábado, 11 de junho de 2011

O que eu sinto??

Raiva, ódio, estresse, cansaço, exclusão, solidão.
É como se eu fosse algo a parte, comigo tudo fosse diferente. Sei que não estou sozinha e que não existe só eu assim no mundo, mas é como se o mundo fosse dividido entre os que nasceram para serem felizes, para se dar bem e que  sabem aproveitar o que a vida lhe dá e ir em busca daquilo que deseja. E aqueles que nasceram predestinados a sofre, independente do que seja, tenha ou o que é lhe dado.
Eu vejo minha vida tão completinha. Tenho pais maravilhosos, que embora que pai tenha lá seus defeitos, é alguém a quem eu admiro sem tamanho, é uma verdade absoluta na minha formação de opiniões e ideias para minha vida. É um exemplo de caráter e bondade. Minha mãe, uma pessoa guerreira, a admiro por aguentar tantos desaforos de meu pai e ainda o amar a todo custo, se dedicar a casa e a tudo que se relaciona a mim e meu pai. São pessoas que cada vez mais eu cultivo e deixo aflorar explicitamente dentro de mim o amor, carinho e admiração. É estranho e até ridículo, mas antes eram apenas meus pais, podia até ama-los, claro, mas não era algo tão explicito p mim. Eu não pensava neles ao acaso e me doía o coração em pensar que algo de ruim pudesse os acontecer, sabe. São dois batalhadores, que me amam e fazem de tudo para me dar o que julgam ser o melhor.
Não me acho uma filha mimada, apesar de sempre ter tido tudo o que quis, meus pais sempre me deixaram claro os valores das coisas, as necessidades que se tinham em obter tais coisas. Já fiz pedidos de presentes que foram recusados, mas com explicações, as quais eu sempre compreendi e tudo ficava perfeito. Não levo uma vida de riquinha, filhinha de papai, pelo menos, eu não julgo assim. Meus pais sempre tentaram me dar as melhores condições em estudos, mas não foi na melhor e mais cara escolha que eu estudei. Sempre tentaram me dar tudo o que me alegrava, mas não é com uma bolsa da luis viton que eu ando, alias, a pouco tempo que vim a conhecer o que é isso. Sim, em contrapartida me tornei sim uma pessoa mesquinha e mão fechada. Hoje em dia tenho maiores ambições materiais, porem eu mesma não me permito pagar 300 reais em uma bolsa bonita e boa qualidade.
Deus me deu um sorrido a qual todos admiram, olhos expressivos, e um corpo que embora eu o venha estragando me entupindo de chocolate e gorduras, há de se dizer que não é de jogar fora. Sempre chamei muita atenção com minha beleza, e não sendo exibida, metida nem nada, eu humildemente enxergo essa beleza.
Sempre tive ótimas oportunidades. Inglês é importante, nunca me faltou. Se eu quero fazer academia, meu pai dá o apoio e o dinheiro. Se quero uma roupa nova, eu posso comprar, não da mais cara claro, e de fato eu mesmo faço essa restrição, mas eu posso ter. Minha casa é aconchegante e eu tenho meu espaço, meu computador, minha individualidade.
Viagens? A coisa mais gostosa e valida dessa vida, já fiz várias, dentro e fora do brasil. Até intercâmbio já fiz, não é para qualquer um ter a chance de passar 2 meses em outro país, morando, comendo, estudando e saindo, conhecer novas culturas e incorporar ótimas lembranças.
Sempre tive namorados os quais deram tudo de si por mim. Que viam em mim a mulher de suas vidas, mãe de seus filhos. Com simpatia sempre tinha grande admiração pela parte da famílias deles também.
Eu olho ao meu redor, e me vejo no meio dessa riqueza toda, de valores, de oportunidades, de conforto. Mas pera aí, e meu coração? Minha satisfação com isso tudo?? Eu agradeço a Deus por ter tudo o que tenho, mas não sou feliz com isso? O que? Para mim não é suficiente??
De que adianta estar neste patamar, com o coração sempre destruído e incompleto? Eu posso alcançar tudo o que queria tanto financeiramente, mas principalmente em termos de namorar, conquistas, valores. Posso ganhar a vaga na mais conceituada empresa da minha área  posso namorar a pessoa mais maravilhosa do mundo, que me ame e seja perfeito comigo, posso fazer as viagens mais lindas e ter a maior bagagem de conhecimentos que alguém possa ter. Mas ainda assim, minhas percepções distorcidas estarão fazendo de mim, uma pessoa infeliz e incompleta. E carregada ainda de culpa, por com o reconhecimento de ter tudo isso, ainda assim não me sentir feliz. Sinto-me egoísta, como se não desse valor a toda benção que tenho.
O segredo disto tudo está em mim. E eu venho tentando mudar isso a séculos. Não me importa mais o que eu tenha, deixa de ter, ou o que eu seja ou deixe de ser, meus pedidos e súplicas a Deus em todas minhas noites, tem sido para que simplesmente, eu me sinta feliz. Que seja com uma bala ou uma fabrica de doces, não importa, o que eu quero é olhar para mim e para minha vida e sorrir de corpo e alma, é reclamar de algo plausível e não do anormal.
Quantas pessoas que vivem sem nenhum tostão, passam diversas dificuldades e não tem estudo, emprego, oportunidades não tem nada, mas que tem o mais puro e sincero sorriso no rosto e alegria de viver, que embora seja a base de esperança e com uma preocupação gigante de como será o dia de amanhã, ele está ali, enchendo essa pessoa de vida e sendo mais forte, muito mais forte do que tudo.
Tá certo que a esperança de que as coisas hão de acontecer, eu até orgulhosamente, nunca perdi, mas eu cansei, a tempos já não aguento mais esse meu perfil de baixo astral, sempre querer achar que algo poderia ser melhor não me contentar com nada. Sempre estar preocupada, sempre estar com alguma tristeza e uma lagrima nos olhos. É isso o que não aguento mais, passar mais tempo da minha vida chorando e sofrendo do que sorrindo com satisfação por viver e com alegria que o dia seguinte está logo aí, que o passado se foi e o presente, sendo um presente. Eu só quero me sentir bem, deitar na minha cama a cada noite e agradecer não como o dia foi bom, mas como para mim o dia foi legal.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

De fora...

Porque eu me sinto a jogada de lado, a esquecida, a insignificante, a sem conteúdo, a incompetente, a sem graça, sem sal e sem açúcar, a menina chata e insegura que enche o saco.
Me sinto muito pouca, muito pequena para o mundo, em todos os sentidos. Intelectualmente, eu nunca to sabendo das coisas que acontecem ao redor do mundo….alcaida? gente o que é isso que eu nunca ouvi falar??? Bin Laden foi morto? Mas por quem, porque? o que tanto tinha por trás disso?, as guerras?? Como posso ser tão alienada?? Eu escuto as coisas até, mas não absorvo. Tenho um desgosto muito profundo por isso. Não ser apta a conversar sobre todo e qualquer assunto acrescentando informações aos outros. Eu nunca sei de nada, e quando sei, ou é muito pouco ou é o que o outro também sabe e nem assim sei levar uma discussão a diante. Deve ser por isso as pessoas não tem muita interação comigo. Eu não acrescento nada a ninguém. E as pessoas gostam de conversar com pessoas que sejam inteligentes, que saibam conversar e que tenham algo a dizer. Eu nunca tenho!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Desgosto

Eu não aguento mais. Não aguento mais ser esta pessoa que sou. Viver dia a dia tomando na cara por todas as minhas dificuldades. É tudo sempre mais difícil para mim. To cheia de viver buscando não me aprimorar, mas me concertar. Tenho na minha cabeça sim que não vou mudar minha personalidade e resolver todos meus problemas, e sim que tenho é que ir melhorando e aprendendo a lidar com tudo isso, mas isso não acontece, quando acho  que to melhorando, tudo fica pior ainda do que como era.
É difícil se valorizar, ver o teu valor para o mundo, se nada parece estar de acordo, nada do que você faz é legal, a ninguém você parece agradar, nada você consegue fazer direito.
O tempo tá indo, o mundo tá girando e eu cronologicamente estou crescendo, mas na verdade eu tô ficando para trás, não tô conseguindo acompanhar as evoluções naturais de qualquer ser humano.
O que me intriga mais é que penso na existência de um problema, alguma coisa tem que estar errada. Acredito em Deus mesmo que na minha crença não praticante, e até me sinto pecadora por não encontrar o meu valor. Tudo ser humano os tem, qualquer um por mais xucro possível consegue dirigir, porque eu que tenho ainda acesso a todos artifícios possíveis, não consigo? Não tá certo isso. Eu sei meus defeitos, eu me desgosto por eles.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Incompetência

Momento fraca em que dá vontade de jogar tudo para o alto e se enterrar em um buraco bem profundo! Eu tenho tentado me manter forte e confiante de que as coisas vão dar certo e eu vou chegar lá uma hora ou outra. Mas tem momentos em que simplesmente não dá. Como hoje. Dia completamente as avessas, tudo errado! Dia difícil e que desamina e enfraquece muito. É uma somatória de fatores, coisas pequenas e cotidianas como estar presa no transito já atrasada e estimando conseguir chegar com uma hora e meia de atraso, estar pingando de suor, quase não mais suportando os sapatos nos pés e ainda estando naqueles dias com fluxo mega intenso e a mais de 4h sem saber como está a situação neste sentido e de tão preocupada não conseguindo nem respirar direito tentando prender o fluxo. Tem também o motivo de que me faz refletir como mesmo depois de 4 anos de treino ainda mandar mto mal numa apresentação oral, e ainda uma apresentação da qual já apresentei e que tenho total interação com o tema, afinal foi um estudo de caso que fiz sozinha durante dois meses…e ainda considerando que a apresentação foi para alunas da minha faculdade, bixetes, sendo que muitas ali são conhecidas a tempos. Como também me sentir uma inútil diante de uma colega que estava se dando mil vezes melhor em tudo e ainda com a maior facilidade e ainda ficar megamente clara esta distância de habilidades e competência entre nós duas para todos diante de todo mundo. O fato de estar com dificuldades de encarar um estudo do que eu gosto e quero muito aprender com determinação e disciplina, de não estar trabalhando e tendo calafrios com a ideia de já ser uma profissional e não estar nem tendo coragem para colocar o mínimo de esforço e buscar meras oportunidades de trabalho. O fato de cada vez mais me afundar nessa carência de um abraço ou de um simples sentimento de diversão. Tudo isso e ainda outras coisinhas mais, tudo vem a tona e consomem todas as minhas forças, confiança, e só me deixam medo, apavoro, desanimo, sentimentos  de incompetência e tristeza, para variar.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Irritação total...

Céus, da onde vem essa raiva toda??
Nunca estive tão irritada desta forma!!
TUDO, exatamente TUDO me irrita. E me irrita de uma forma que eu tenho vontade de bater, de espernear, de correr, de morder……de socar.
Que TPM é esta que nunca tive assim tão exacerbada?? E ainda mal TPM sei se é, vai que eu esteja de fato grávida?? Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, esta incerteza também me tira do sério!!!!
Eu quero o sol, mas ele me irrita. Estar melada de protetor e com os pés cheio de areia me é insuportável. Tive que sair da praia, correr, sair dali antes que eu fizesse alguma besteira. Meu corpo todo começou a coçar, minha garganta a arder, meu coração a disparar e até arrepiada fiquei mesmo estando molhada de suor. Isso não pode ser normal. O que acontece comigo????
Querer xingar e socar uma criança que fica empatando na sua frente enquanto você está andando com pressa de volta para casa…é normal????? Ranger os dentes sem nenhum motivo específico…também é normal????  Vontade de gritar e chorar de tanta raiva simplesmente porque não estou me sentindo confortável na praia tomando o sol que eu quero tomar…é normal?? Não querer responder a pergunta nenhuma quando alguém se dirigi a mim, simplesmente por não querer…é normal???
Para mim essas coisas não parecem nada normais.

domingo, 20 de março de 2011

Como estou????

Em relação ao coração, estou mediana. Apenas de ter alguns garotos, recém descubro que o tal do amigo queima filme foi se gabar (sobre um sexo que na verdade nem aconteceu d fato) a amigos nossos em comum, e isso esta fazendo eu me sentir uma perfeita idiota e com a ideia de estar me comportando como uma vadia.
Meu humor está parecendo uma dinamite. Explodo por qualquer coisa e todos me irritam. Tenho sido muito grossa com meus pais a troco de nada (o que me faz ter dó deles depois, pois ele não merecem – mas no momento seguinte a grosseria aparece novamente como se eu não tivesse controle). Por qualquer coisa eu sinto aquele ódio que queima dentro do meu peito e me faz ranger os dentes como forma espontânea e imediata de descarregar essa sobrecarga de nervosismo.
Amizade
Pais
Corpo
Meus estudos estão parados. Simplesmente não consigo me organizar, me concentrar. Eu juro que quero estudar tudo aquilo, me interessa, eu quero aprender, e ainda, eu preciso estudar para ir para frente no curso. Mas eu vou colocando diversos empecilhos, eu não consigo me concentrar, a ansiedade é tanta em ter todos esses conhecimentos que me falta paciência para passar por essa fase de estudo, quero logo o conhecido concreto dentro de mim, como se fosse um chip que se implanta em meu cérebro. Engraçado que quando eu consigo sentar para estudar, eu adoro, me empolgo, me animo, cada conceito entendido é uma comemoração, um prazer! Mas por outro lado, eu demoro horas para me organizar, apago e reescrevo as sínteses que vou fazendo diversas vezes, até ficar duma maneira perfeitinha e completinha para se entender tudinho. Isso acaba me atrapalhando, porque o tempo voa e quando eu tenho que parar de estudar vejo que não sai nem do primeiro capitulo. E tudo continua acumulado. Tá certo que com as coisas já encaminhadas, um empecilho a menos para retomar os estudos. E eu fico ali namorando os livros, mas ainda assim, me é um passo difícil: sentar e estudar. Disciplina zero.
Emprego??????? Aiiiiiii….neste aspecto estou quase tendo um filho!!! Céus, estou começando a ter siricutico por não entrar logo no mercado de trabalho. A questão é que o tempo vai passando, e logo logo já não serei mais recém formada, mas continuarei sem experiência. Quem contratará uma garota completamente sem nenhuma das qualidades hoje exigidas no mercado como criatividade, liderança, autonomia, segurança, agilidade….pós graduada, e ainda sem experiência??? Pagar salário de pós graduada para alguém sem experiência de trabalho e  ainda que tem medo de trabalhar????
Me orgulho de ter tomado o primeiro passo: me inscrevi em diversos sites de busca de emprego e sai mandando meu CV para diversas vagas. Mas confesso, que poderia ter me empenhado mais nas descrições que eles podem na hora de se cadastrar para uma vaga. Mas eu simplesmente não sei o que escrever!! Além do mais chove pergunta do tipo: “conte sua experiência profissional”, oras, eu vou mentir?? Coloco que só tenho experiência de estágio poxa!!!!
Mas conclusão, acho que me candidatei a umas 20….30 vagas. Alguém entrou ao menos em contato comigo???? NÃO!! E isso me desespera. Apesar de que se tivesse entrado também me desesperaria.
Eu não me conformo de ter escutado meu pai e não ter ido prestar aquele aprimoramento. Tenho até dó do meu pai por sentir que me dei mal por uma atitude dele, sabendo o quanto ele quer meu bem e tudo mais. Mas tenho que dizer, que sinto muito por ter ouvido ele. Ele me desencorajou completamente por ser no hospital M’Boi Mirim, um lugar super perigoso e longe. Tá…ele me convenceu disso e me botou medo. Mas seria tão perfeito fazer um aprimoramento…era tudo, exatamente tudo o que precisava!! Imagine, ganhar mil reais, por trabalhar 6 horas por dia, e ainda sem aquela carga de responsabilidade total, pois eu seria monitorada o tempo todo, seguindo os passos primeiramente da profissional do hospital. É como se fosse uma residência. Eu atuaria na minha área, mas sempre com o respaldo de uma responsável!!! Seria perfeito para eu ganhar confiança em mim. Tá certo que da mesma forma seria punk a cobrança do conhecimento, isso me deixaria em pânico, mas é algo que tenho que enfrentar de qualquer forma, e estaria ali a chance posta em minhas mãos. Eu iria aprender a trabalhar e ainda sim, aprender muito sobre a área também. Lá eles não esperam que você seja expert no assunto, eles já pressupõe que você não tem experiência na área, tanto que só pode participar deste programa até com no máximo dois anos de formada. As meninas que passaram e estão fazendo lá estão amando. Caramba, eu devia ter imaginado, que sendo uma oportunidade dada pelo Einstein, não poderia ser total furada!! Mas nhe, passado. Perdi a chance. Ouvi meu pai e nem a prova para saber se eu seria apta eu fui fazer. Já era.
As pessoas me encontram e me perguntam se estou trabalhando. Eu que sempre tive aquele mega orgulho em ser mackenzista. Magina, sempre falava que fazia Mackenzie, que era a primeira turma de lá. Que tinha suas desvantagens como toda primeira turma, as cobaias, maaaaas que tínhamos as vantaaagens. Por se primeira turma e o nome de nosso curso ser feito por nós, primeiras formandas, olha, o mack teria futuro garantido para nós, teríamos lugar no mercado garantido pelo mack, eles fariam de tudo para nos colocar na ativa e mostrar a todos do que somos capazes.
E hoje digo a todos que não estou fazendo nada além da pós. E tenho que encara ainda a idéia da filha mimada que sempre teve tudo do pai, nunca trabalho, teve a faculdade, inglês, cursos e o tudo mais sempre pago pelo papai, se formou e já esta até fazendo uma pós no Einstein, eeeeeee, e ainda nem trabalha?? Ahhh….quanta mordomia!!! E sim, o pior é que eu concordo com tudo!! E ainda mais, ouço em casa a um tempo já, que meu pai não aguenta mais trabalhar, que os dias na empresa tem sido cada vez mais difíceis, e que ele só espera eu me estabilizar para dar um adeus a tudo. E cadê meu trabalho?? Cadê minha independência??? Nem dirigir eu dirijo meu Deus! Tá certo que eu vou para qualquer lugar de ônibus, me viro muito bem e disso não tenho medo não, a onde for que tenha que ir, eu vou. Mas pô! Chega nhé! Minha hora de sair da barra dos papis já chegou faz tempo, e eu tenho meeeedo de encarar =/
Onde já se viu medo de trabalhar?? Como posso ser tão insegura assim se sempre fui uma das melhores da classe?? Sempre estudei erradamente e meus conhecimentos todos se limitaram a uma prova mesmo?? Ou minha crença de nunca ser capaz de efetivar meus conhecimentos, me bloquearam para de fato guardá-los dentro de mim??? Ou ainda, eles estão todos aqui, mas eu bloqueio o acesso a eles por já me julgar incapaz de saber ??
Alias, sempre e com tudo foi assim nhe. Na escola também. Nunca dei problema, nem com comportamento (sempre a aluna boazinha e bla bla bla), nem com notas. Mas como posso me sentir tão por fora dos conhecimentos gerais como me sinto?? Caramba, as pessoas sabem as coisas, e eu nunca estou por dentro do assunto, me sinto muito burra. História?? Hã, quem descobriu o Brasil?? Cara, eu tenho que pensar e ver qual o nome me parece mais familiar….ixi, calma, é Pedro Alves Cabral, ou dom Pedro??? Ditadura? Governo dos outros países não são iguais aos nosso?? As pessoas conversam e as vezes eu tenho que ficar quieta que parecem falar grego comigo, enquanto até a faxineira sabe do que estão falando e eu não. Nome de filme, famosos, personalidades importantes, ruas, empresas…..eu não gravo naaaada, nunca sei!!! Já cheguei a ir em um neurologista para ver se tinha algum distúrbio, sei lá…algo errado que não me deixasse aprender ou fixar mesmo o conhecimento. Até uma encefalopatia eu cheguei a fazer. Me sinto burra, uma tapada. Uma ótima aluna. Mas paro ali. Mas poxa, mesmo que eu estudasse errado, estudasse ali só para a prova e talz…..pelo menos uns 10% eu acabaria absorvendo não??
Mas por outro lado sei que não posso ser burra, uma porque ser humano nenhum é de fato “burro”, e outra porque estes textos aqui mesmo me provam isso. Eu gosto do que escrevo, leio e releio várias vezes. Acho que ficam legais, mesmo que melodramáticos. Acredito que consigo expressar o que sinto, colocando em palavras toda e qualquer melancolia dos meus momentos. Fica um texto legal. Tenho minha maneira de escrever claro. Tenho meus inúmeros erros de português (ahh…isso é outra coisa que me incomoda, percebo que escrevo muito errado, mais que as outras pessoas, e isso não pode acontecer, além de ser feio, é algo que no meio profissional é inadmissível), mas apesar disso, não são textos sem pé nem cabeça vai!!!
É, entre tantas coisas, não posso dizer que estou no fundo do poço ou na pior fase, simplesmente porque os acontecimentos amorosos seguram a barra. Masss, estou angustiada com essa historia do emprego. Estou começando a alem do medo, sentir uma pressão vinda de todos os lados inclusive de mim mesma para trabalhar logo. Por um lado isso pode ser bom, pode me ajudar a encarar o bicho papão. Mas por outro me frustra, pois consegui tomar o primeiro passo, mas nada aconteceu ainda. E não ver a certeza na minha frente, não ver algo que esteja já planejado a minha espera para acontecer, de certa forma, me deixa sem chão mais do que o comum, mais do que estou acostumada!

terça-feira, 15 de março de 2011

O tempo passa...mas e pra mim?

Tantas coisas mudaram na minha vida de uns tempos para cá. Há muito eu desejei muito isso, me sentia cansada e vivendo uma vida pacata, sempre com as mesmas coisas e nada de diferente e inusitado acontecia. Lembro-me quando dentro de mim explodia a revolta por não terem viagens entre amigos, encontros em barzinhos, ou simples reuniões com amigas para conversar. Lembro-me muito bem destes tempos em que almejava uma vida mais agitada e cheia de vivencias inusitadas. Muito quis me sentir livre e independente…sair mais e me divertir, apenas isso: me divertir.
Mas custou para esse tempo melhorar (apenas ficar menos pior na verdade). Tiveram viagens, tiveram encontros, e muitas outras coisas…entrei em um namoro, recebi carinho e afeto e cada final de semana era uma produção diferente que sempre despertavam belos elogios. O que eu tanto vivia dentro do meu mundinho imaginário do meu quarto, simplesmente acontecia. Mas agora, o problema era outro: as companhias não era de fatos meus amigos, era amigos do meu namorado, e eu não era capaz de me divertir, minha timidez sempre tomava conta de mim e por mais que todas as situações estivessem perfeitas, eu não conseguia me entregar para o momento e simplesmente me divertir. E então…todos aqueles desejos de viver mais a vida, ainda gritavam dentro de mim!!!
Eu sempre me vi como essa pessoa tímida, envergonhada e inferiorista. Custa para eu acreditar em mim. Vivo em constantes desequilíbrios em que horas tenho minha auto confiança mesmo que a mesma já não faça mais a valer (como no sentido de exibir meu corpo e minha beleza, eu engordei e não tenho mais aquele visual que chama tanta atenção quanto um dia o fez, mas quando entro em algum lugar, esta confiança de ser “a poderosa” ainda paira sobre mim, ou quando também dentro de uma sala de aula eu me sinto a “boa aluna-queridinha” da professora, mesmo eu demonstrando minhas duvidas e minha falta de estudo e empenho). Engraçado esta contrapartida, pois esta confiança esta lá no fundo do meu eu inconsciente, mas ao mesmo tempo eu consigo não confiar mais que as coisas sejam ainda assim.
Tenho inúmeras inseguranças da qual me impedem sim de realizar diversas coisas na minha vida, sinto aquele tremor e fujo ao máximo quando existe ao menos a possibilidade de ser colocada em uma situação em que meus conhecimentos sejam exigidos, sejam eles até mesmo em jogos que requerem raciocínio lógico. Evito ter que me comunicar com as pessoas, me sinto mais a vontade quando quieta no meu canto, mas por outro lado, me sinto sozinha e solitária querendo maiores interações com as pessoas e me sinto sem graça por ser sempre quietinha, querendo ser mais despojava e falante.
Sempre fui muito auto critica, sempre analisando como sou, deixo de ser e como gostaria que fosse. Sempre enxergando as duas faces da moeda em toda e qualquer situação, o que sempre me conferiu uma falta de opinião e muitas indecisões. Mas claro, em momentos de analisar situações, eu até consigo ver o lado bom e ruim, porem o ruim é sempre o que prevalece dentro de mim.
Amizade??? Ó céus, quanto já chorei por isso!?! E acho que esta minha carência sempre será eterna, rs. Sempre estive lá plantando bananeira na cara de diversas pessoas para que elas me enxergassem, me verem como uma amiga verdadeira, alguém confiável e que sintam vontade de ligar primeiramente para MIM quando algo de ruim ou bom acontecesse. Que fosse da MINHA companhia que desejassem ao simplesmente irem ao mercado, ou qualquer outra coisa. Muitas das pessoas que conheci ao longo da minha vida foram muito importantes para mim, pessoas as quais eu admirava muito, me sentia bem ao lado delas e fazia destas minha fonte primordial de segurança e amizade, mas nenhuma delas me correspondeu a altura esta amizade. Sempre fui aquela garota que é gente boa, simpática e muito legal e ponto. Aquela amiguinha para ver, dizer oi ou tchau caso estivesse presente, mas nunca a que sentiriam falta em algum evento ou que fosse a mais próxima. Quanto tempo me senti a patinha feio, chata, sem graça. Muito me vi como a “estorvo” da turma, aquela pessoa que quando chegava todos paravam de falar, aquela garota que todos almejava que não estivesse ali por querem conversar coisas confidenciais e que não faziam a mínima questão de me terem em momentos especiais.
E mais uma vez, pessoas que pareciam ter tudo para completar este meu vazio apareceram. Mas eu não era capaz de fazer destas a solução para meus conflitos internos. Uma porque era grudenta demais e eu não a queria (mas não era esse grude que almejava????), outra porque apesar de me sentir de fato querida a ela…via ela tendo sentimentos e atenções maiores com outras pessoas, e que logo depois também se mudou para longe e a interação ficou para o passado apesar de ainda termos contatos sempre que possível (ainda sou importante a ela, mesmo com a distância, isso não é prova de amizade???).
Eu vejo tantos vazios se preenchendo….e tantos novos se criando!! Eu quero uma coisa e essa coisa chega, e eu percebo que na verdade é até legal, mas ainda não é exatamente como eu queria que fosse, e um novo vazio se cria. Porque nunca nada pode estar perfeito??? Essa satisfação, esta saciedade nunca existirá??
Mesmo para coisas simples que se encaixam ao que eu primeiramente almejo, eu sempre consigo achar um “mas se tivesse isso seria melhor”.
Isso tudo é um vicio. É uma maneira de encarar as coisas da qual eu venho tentando mudar. Como sempre eu enxergo estas coisas, eu vejo como poderia encarar as coisas diferentemente. Eu falo para mim mesma que aquilo era o que eu queria e que já está ótimo assim. Mas o meu eu mais interior que fica ligado com minha satisfação plena, não me entende, não me escuta! E aí, eu mais uma vez me martírio, por sofrer por algo que eu vejo que poderia ser diferente, sofro por não conseguir deixar de sofrer. Irônico nhé? É um circulo vicioso. Sem fim.
Será sempre assim?? Qual o segredo para eu deixar de ser tão complexada com as coisas desta forma e simplesmente sentir mais a alegria no meu coração e sofrer menos com as coisas??? A única coisa que quero é esta: me sentir bem!!!
Já cheguei a pensar que gosto de sofrer. Que este sofrimento me é prazeroso, que é parte de mim. Que se eu não colocar alguma coisa negativa nas situações não serei eu e nada terá a mesma graça. Que gosto de ser a coitada. Seria uma maneira defensiva de implorara para que olhem para mim e desviem atenções para mim??
A vida não precisa ser tão complicada como a faço ser. Não precisar ter tantos empecilhos, tantos poréns  tantos “mas e se…”. Eu não quero que ela seja assim, mesmo que lá no fundo do meu inconsciente, eu mesma faça que ela seja assim a todo custo!
Vejo esse sofrimento como um parasita. Parte me mim parece ser uma menina parasita que rouba todo meu bem estar. Horas eu até consigo aquietar este meu “eu parasita” e sentir essa sede por viver bem, criar planos e expectativas de coisas boas e me sentir num caminho florido (mesmo que neste existam certos espinhos, pois sei que não dá para querer um mar só de flores). Horas essa Renata parasita é invencível. E aí eu caio, me deprecio e nada fica bem. Sinto o mundo virando as costas para mim, mesmo vendo que na verdade quem se fecha num casulo e vira as costas para o mundo sou eu mesma.
Quero me livrar deste parasita.
Sorrir mais, chorar menos.
Quero me sentir bem.