segunda-feira, 24 de março de 2014

Busca infinita. Será este o sentido de tudo?

Pra mim parece que não existe essa de aprender com os erros. Eles parecem ser o sentido da minha vida. Eu erro uma, duas, três vezes e não é o bastante. Até chego a prometer aprender com eles, mas a memória não me fixa o suficiente e não me assusta. E erro de novo, a mesma coisa, sem o menor pudor e com toda consciência presente.
Eu sei que ontem pode nem ter ocorrido um erro, mas o que me irrita é essa minha maldita resistência em mudanças. Sejam elas boas ou ruins, sendo acessíveis ou não, ali à minha disposição e sendo irritantemente pertinentes. Mas ficam apenas ali.
O que eu quero? O que eu busco por trás de todas essas perguntas diárias e esses desgostos definidos? Onde eu quero chegar? Essa busca é real? Ela é verdadeira e sincera? Ela é pura ou é um inconsciente disfarce? Disfarce frente a uma pessoa carente e eremita, que por penitência própria se limita a viver no deserto de seu sofrimento? Sera que eu cheguei no ponto de incorporar a meu viver essa angústia e sofrimento que sem esse óculos negro tudo me perderia sentido? A missão de minha sobrevivência seria caçar uma felicidade diária? Um mero bem estar?
A busca faz e deve fazer parte da vida de qualquer ser humano. Principalmente falando da busca pela tal felicidade. Mas viver também faz. E a felicidade não é um pacote a se ter ou não. A felicidade está em tantas coisas. Aquela "inalcançável" se trata da tal felicidade plena e completa, não é desta que eu falo. Essa eu até vejo sentido por buscar embora não eu ache que possa ser possível a ter em terra. Mas eu tô mais embaixo. Minha briga é com aquela felicidade diária. E eu não busco. Pareço caçar por esses meros momentos de felicidade. Caço como um animal busca pela sua presa a garantir sua sobrevivência. Caço como se o sentido estivesse no feito de caçar, independente do produto final a conquistar. Caço deixando escapar, porque ter ela em mãos me levaria a deixar de caçar.
Afinal, o que de verdade eu quero? É o gosto pelo lutar? É o olhar piedoso por um fracasso? É a fama de lutadora numa busca persistente? Ou eu quero independente de tudo, dos meios e do que envolve ao meu redor, chegar no meu bem estar e na minha paz? Me livrar desta capa maligna que me traz dificultar o que não faz sentido ser dificultável?
O que eu sou, o que quero ser? O que eu busco? O que me faz sentido?
Eu quero saber?

Nenhum comentário:

Postar um comentário