terça-feira, 27 de agosto de 2013

Trabaaaalho..trabalho...

Mão aguento mais esta pressão, esta carga negativa que sinto neste lugar.
Não aguento mais sentir essa fraqueza moral, esse deboche de liderança.
Uma resistência, essa repulsa tão batedora.
Discordâncias, não concordâncias.
É o que gosto de fazer, é pelo o que eu quero me esforçar a ser cada vez melhor.
E um lugar para qual eu gostava de ir, ia disposta ao menos.
Mas esses ares me trazem desespero, mal estar.

Eu estou frustada, cansada, desgostosa. Estou dando todas minhas energias para estra aqui. Tem sido um peso. É um desgaste. Eu me doo, luto para conquistar, melhorar, fazer meu melhor para meu trabalho, e não para uma funcionária de excelência, mas para uma pessoa que busca seu valor, que quer se desenvolver e que precisa sentir o gosto se fazer o seu melhor, já que dentro de mim esta certeza não me domina, procuro lutar para fazer e ver acontecer com valor.
Mas por melhor que eu realize meu trabalho, por mais energia que deposite, parece que a carga sempre encerra no negativo.
Aquela sensação de "dever cumprido" nunca mais me apareceu.
Não era assim.
Não estava assim.

Eu sei...sei que é apenas meu primeiro emprego. Sei que me doo demais, me envolvo, visto a camisa mesmo. Tomo responsabilidades a mim que nem cabem a mim. Uma responsabilidade de contaminar, de liderar uma nova era, um novo pensamento. Um grupo de pessoas que até então ninguém alí conseguiu, como posso me cobrar em conseguir? Sem me desvalorizar, mas uma simples pessoa que está em seu primeiro emprego, com toda essa falta de confiança e de nenhuma habilidade a esta questão...como poderia de mir sair a salvação da pátria?? Não vista a camisa da Sra concerta-tudo. Não estou ali para dra soluções. Sou apenas uma peça do jogo, queria sim, ser a salvação da pátria, me cobro demais e sempre quero ser a top, não vou negar, mas eu sei que isso seria surreal. Quando paro pra pensar eu sei disso. Mas....sei lá. É tudo muito mais profundo que isso. Impossível descrever preservando informações.
Mas a realidade, é que eu gostava demais do meu trabalho. Tinha orgulho do que fazia. Gostava do ambiente, me sentia querida, me via referência, me fortalecia dia a dia com reconhecimentos, tanto pessoais quanto profissionais. E agora...tem sido a maior tortura entrar naquele lugar.

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